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Kombi: Volkswagen T7 terá plataforma modular MQB

á em testes, a próxima geração da herdeira espiritual da Kombi está pronta e deve finalmente receber a plataforma modular MQB. Com estreia prevista para 2020, a Volkswagen T7 deverá ser a primeira a nascer com a proposta de eletrificação como uma das variantes mais importantes. Com estrutura mais leve e rígida, o comercial leve terá apostar em tecnologias para tornar-se mais limpo diante das pressões ambientais.

Como Transporter e Multivan são mais usadas na cidade, a tarefa da Volkswagen em manter seu modelo tradicional em sintonia com os tempos atuais será fundamental para seu sucesso. Na atualidade, a plataforma em uso na T6 é de 2003 e já sofreu uma atualização mais profunda nos últimos anos para mudar de T5 para o modelo vigente. Mas, a geração T7 evoluir bem mais do que nessa mudança, onde são esperados mais hibridização e eletrificação do que diesel.

Mesmo os atuais motores EA288, que são Euro 6, não escapam do crivo das autoridades em relação à emissão de NOx. A Volkswagen sabe que o TDI terá muita dificuldade de se manter em cidades alemãs e outras europeias, então a saída será utilizar-se de sistemas mas limpos, como o micro-híbrido de 48 volts. A arquitetura MQB já garante essa tecnologia e com o uso de motores EA888, ficará mais fácil reduzir o consumo de gasolina ou de gás natural.

No caso da eletrificação, a Volkswagen T7 irá se beneficiar de um acordo com a Apple para a venda de uma frota autônoma nos EUA. Como serão totalmente elétricas, as unidades da Transporter para o deslocamento dos funcionários da gigante de tecnologia. O negócio será um impulso enorme para uma van que pode alcançar até 450 km, segundo rumores.

Além disso, a T7 reduzirá também os custos de produção e desenvolvimento com a plataforma modular, tornando-se um dos maiores modelos MQB do grupo VW, apesar de que a picape Atlas Tanoak deva atingir mais de 5,40 m de comprimento se for de fato executada nos EUA, o que parece bem provável.

Em termos de produto, a Volkswagen T7 deverá chegar com um estilo bem próximo do atual, com grandes faróis duplos e levemente cortados na base, grade bem ampla e lanternas verticais na traseira. O formato precisa ser o mais prático e versátil possível para manter o bom custo-benefício. Por dentro, o painel será mais vistoso e não se descarta o Active Info Display na Multivan, assim como também deve ser adicionado o Discover Media.

E aqui? A Volkswagen Transporter, assim como a antiga Caravelle, flertaram com o mercado brasileiro nos anos 90, mas sua produção nunca ocorreu. Após a saída da Kombi (T2), rumores diziam que a geração T5 seria feita em Resende-RJ, mas novamente nada saiu do papel. Por ora, não há planos conhecidos para a T7 no Brasil.

A geração MQB da Multivan poderia ser feita em São José dos Pinhais-PR junto com Golf, T-Cross e os modelos da Audi. A Argentina poderia também fazer o modelo. Sua vinda apenas acirraria a disputa por um novo nicho de mercado, que surgiu com a hermana Mercedes Vito e ganhou um reforço dobrado com as francesas Peugeot Expert e Citroën Jumpy, montadas no Uruguai.

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